terça-feira, 9 de dezembro de 2014
O Cálcio
O Cálcio é um elemento químico de número atómico 20 e massa atómica 40.
É um metal alcalino-terroso, logo pertencente ao grupo 2 e ao 4º Período da Tabela Periódica. O seu raio atómico é 194 pm.
É um metal mole e maleável que arde com chama vermelha e forma óxido de cálcio e nitreto.
É o quinto elemento em abundância na crosta terrestre (1,6% em massa)
O cálcio tem seis isótopos estáveis, dos quais o Ca-40 é o mais abundante (97%).
Reação dos metais com a água
Os metais que reagem com água são os metais alcalinos, ou seja, os metais da família 1 da Tabela Periódica, também alguns metais alcalinoterrosos, pertencentes à família 2 (Ca, Sr, Ba e Ra); e outros metais, como o magnésio (Mg), o ferro (Fe) e o zinco (Zn).
Esses metais deslocam o hidrogênio da água e, além de produzirem gás hidrogênio, produzem também o hidróxido (base) correspondente. Um esquema genérico desse tipo de reação é mostrado abaixo, onde Me corresponde ao metal:
Me + H2O → Me(OH) + H2
A reatividade dos metais alcalinos e alcalino-terrosos aumenta ao longo do grupo, pois como os eletrões se encontram menos próximos do núcleo saiem com mais facilidade.
Famílias dos elementos químicos

Grupo 1 - metais alcalinos
Grupo 2 - metais alcalino-terrosos
Grupo 17 - Halogéneos
Grupo 18 - Gases nobres, raros ou inertes
Nos elementos representativos:
O número do grupo

O número do período

Logo se o elemento químico se encontra no grupo 1 tem 1 eletrão de valência e se encontra-se no grupo 15 tem 5 eletrões de valência.
Se o elemento químico se encontra no 3º Perído, encontra-se distribuido em 3 níveis de energia
-Ao longo de um grupo, o raio atómico aumenta, uma vez que está a aumentar o nº de
níveis de energia e os electrões de valência vão sendo distribuídos cada vez mais longe
do núcleo.
-Ao longo de um período, o raio atómico diminui, embora os átomos possuam o
mesmo número de níveis de energia, aumenta o número de protões, e consequentemente
a carga nuclear, fazendo com que os electrões sejam cada vez mais atraídos pelo núcleo.
Isto faz com que aumente a atracção electrostática (núcleo-electrões), havendo uma
maior contracção da nuvem electrónica, diminuindo o tamanho do átomo.

Elementos representativos e de transição

Elementos representativos: Grupos 1,2,13,14,15,16,17,18
Elementos de transição: Grupo 3 ao grupo 12
Elementos de transição internos: Família dos Lantanídeos e dos Actínideos
Distribuição eletrónica
Regras:
Os eletrões distibruem-se por níveis de energia (n)
A distribuição inicia-se ao nível de energia mais baixo (n=1)
O número máximo de eletrões por nível de energia é dado pela expressão: 2n2 chamada de equação de rydberg.
Exemplo:
2x42 = 2x16 = 32
Quando o 1º nível está totalmente preenchido ( com 2 eletrões ) passa-se para o nível seguinte (n=2). E assim sucessivamente
O número máximo de eletrões no último nível de energia é 8 (exceção para o n=1, em que o máximo é 2).
Os eletrões a terem em conta na distribuição eletrónica são os eletrões de valência.
Eletrões de valência - são os eletrões do último nível de energia.



Exemplo:
2x42 = 2x16 = 32


Os eletrões a terem em conta na distribuição eletrónica são os eletrões de valência.
Eletrões de valência - são os eletrões do último nível de energia.
Formação de iões

Num átomo o número de eletrões é igual ao número de protões, logo a carga dos átomos é neutra.
Iões positivos:
Átomos que perdem eletrões formam iões positivos, ou catiões, pois o número de protões, partículas positivas, é maior do que o número de eletrões, partículas negativas.
Perde 1 eletrão

Perde 2 eletrões

Perde 3 eletrões

Iões negativos:
Átomos que ganham eletrões formam iões negativos, ou aniões, pois o número de eletrões, partículas negativas, é maior do que o número de protões, partículas positivas.
Ganha 1 eletrão

Ganha 2 eletrões

Ganha 3 eletrões

Um átomo transforma-se num ião de forma a que o último nível de energia tenha 8 eletrões, tendo assim máxima estabilidade.
Nuclido de um átomo
À seguinte representação esquemática do átomo dá-se o nome de Nuclido do átomo.
![]() |
X - Símbolo do elemento químico Z - Número atómico do elemento químico A - Número de massa do átomo |
Exemplo:
![]() |
Nuclido dos 3 átomos de hidrogénio |
domingo, 30 de novembro de 2014
Isótopos

Os 3 átomos têm o mesmo número de protões, logo pertencem ao mesmo elemento químico, estes são isótopos.
O que são isótopos?
Isótopos são átomos do mesmo elemento químico, ou seja, têm o mesmo número atómico mas diferente número de massa.
domingo, 5 de outubro de 2014
Evolução do modelo atómico
Com o passar do tempo, a evolução da tecnologia, o aperfeiçoamento da ciência e o aparecimento de novos cientistas os modelos atómicos evoluiram. Foi possível entender o que constitui a matéria, prever determinados comportamentos dos materiais, entender e manipular a radioatividade e produzir diversos produtos.
As teorias mais estudas dos modelos atómicos foram:
-Modelo atómico de Dalton (1803) - O modelo indivisível:

Segundo Dalton:
- Os átomos eram partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis.
- Os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, apresentam massas diferentes, assim como propriedades químicas diferentes.
- Os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes.
- Cada elemento químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si, e quando combinados, os átomos dos vários elementos formariam compostos novos.
-Modelo atómico de Thomson (1897) - Primeiro modelo divisível:

Segundo Thomson:
- Os átomos eram constituídos por eletrões, particulas negativas, ou seja, não eram indivisiveis.
- Os átomos eram corpúsculos de carga positiva, onde se encontravam os eletrões, carga negativa, em número suficiente para que a carga total do átomo fosse nula.
-Modelo atómico de Rutherford ( sec. XX):

Segundo Rutherford:
- A maior parte do átomo era espaço vazio, estando a carga positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo este a maior parte da massa do átomo. Os eletrões estariam a girar em torno do núcleo.
- O átomo também era constituído por protões, partículas com carga positiva que se encontram no núcleo e mais tarde Rutherford passou a incluir os neutrões, partículas sem carga elétrica no núcleo.
“O átomo é constituído de duas regiões distintas: um núcleo ou região central que contém praticamente toda a massa do átomo e apresenta carga positiva; e uma eletrosfera, isto é, uma região ao redor do núcleo, onde os elétrons giram em órbitas circulares”.
-Modelo atómico de Bohr (1913):

Segundo Bohr:
- Os eletrões só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os eletrões giram em torno do núcleo em órbitas circulares com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um eletrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia). Se um eletrão passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia.
-Os eletrões tendem a ter a menor energia possível - estado fundamental do átomo.
-Modelo da nuvem eletrónica (atual):

No núcleo do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto que os eletrões giram em seu redor. Na figura ao lado está representada a nuvem eletrónica de um átomo. Esta nuvem representa a probabilidade de encontrar os eletrões num determinado local do espaço.
Os eletrões de um átomo ocupam determinados níveis de energia (o número de eletrões em cada nível de energia é expresso pela distribuição eletrónica).
Os principais cientistas responsáveis por esta proposta foram Heisenberg, Schrödinger e Dirac. No entanto houve também outras contribuições importantes que permitiram que chegássemos ao modelo que hoje consideramos como válido.
domingo, 8 de junho de 2014
Refração da luz
Refração da luz - é quando um raio de luz passa de um meio para outro e a sua velocidade muda, sofrendo um desvio na sua direção de propagação.
Quanto mais o raio se aproximar da normal, maior é a densidade do meio, e assim vice-versa.
Quanto mais o raio se aproximar da normal, maior é a densidade do meio, e assim vice-versa.
O olho humano

Retina – Membrana onde se formam as imagens.
Cristalino – Lente que permite focar as imagens dos objetos na retina
Pupila – Abertura circular onde entra a luz
Como se forma um arco-íris?
1º - A luz branca do Sol é interceptada por uma gota de água da atmosfera.
2º - Uma parte da luz é refractada para dentro da gota e decompoem-se nas 7 cores do arco-íris.
3º - A luz é refletida no interior da gota e cada cor é desviada em um ângulo diferente e são refractada para fora da gota.
4º- Ao sair da gota os raios são desviados mais uma vez.
2º - Uma parte da luz é refractada para dentro da gota e decompoem-se nas 7 cores do arco-íris.
3º - A luz é refletida no interior da gota e cada cor é desviada em um ângulo diferente e são refractada para fora da gota.
4º- Ao sair da gota os raios são desviados mais uma vez.

quarta-feira, 4 de junho de 2014
Leis da Reflexão
1 – O raio
incidente, o raio refletido e a normal no ponto de incidência estão no mesmo
plano.
2 – O ângulo
de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Reflexão da Luz
Reflexão
da Luz – Mudança de direção ou de sentido que ocorre quando os raios
luminosos incidem no mesmo meio.
A reflexão regular ocorre numa superfície
polida. Os raios luminosos são desviados na mesma direção.
A reflexão difusa ocorre numa superfície
rugosa. Os raios luminosos são desviados em direções diferentes, pois nem todos
os raios incidem com o mesmo ângulo.
Sombra e Penumbra

Sombra – Totalmente escura porque não recebe
luz.
Penumbra – Não é totalmente escura, apresenta
uma pequena claridade.
Meios transparentes, opacos e translúcidos
domingo, 30 de março de 2014
O ouvido humano
O ouvido humano é constituído por ouvido médio, ouvido médio e ouvido externo.

O som tem várias frequências, e só algumas são capazes de ser captadas pelo ouvido humano.
Os infra-sons e os ultra-sons são só ouvidos por alguns animais e os sons são os captados pelos humanos.

O som tem várias frequências, e só algumas são capazes de ser captadas pelo ouvido humano.
Os infra-sons e os ultra-sons são só ouvidos por alguns animais e os sons são os captados pelos humanos.
Fenómenos do Som
Eco - é a repetição de um som que foi produzido instantes antes.
O eco dá-se quando uma onda sonora atinge uma superfície dura e lisa. Isto acontece quando a onda encontra um obstáculo e é obrigada a mudar de direcção.
Para distinguir o som original do reflectido, é necessário que exista entre eles um intervalo mínimo de 0,1s.
No ar o som propaga-se com uma velocidade de 340 m/s. Como:
d = v x Δt
a distância que o som percorre é :
d = 340 x 0,1 = 34 m
Logo, para que seja possível ouvir distintamente o eco é necessário que a superfície reflectora esteja a uma distância mínima de 17 m da fonte emissora.
Reverberação - Acontece quando uma onda antige uma superfície dura e lisa a menos de 17 m, pois com esta distância não é possível distinguir o som original do reflectido, só acontece uma prolongação do som.
Refracção do som - ocorre quando o som encontra uma parede, e propaga-se através dela, chagando à sala do lado. Mas nem todo o som é refractado, e a intensidade do som que atinge a sala do lado é menor.
Ressonância - aumenta a intensidade do som.
Características do Som
O facto de conseguirmos distinguir os diferentes sons deve-se à: - Altura - Intensidade - Timbre Altura-Permite distinguir um som agudo ou alto de um som grave ou baixo. Esta característica está relacionada com o número de vibrações em cada unidade de tempo, isto é, com a frequência de vibração das ondas sonoras. Então: - quanto maior for a frequência da onda sonora, mais agudo ou alto será o som; - quanto menor for a frequência da onda sonora, mais grave ou baixo será o som. Normalmente, as mulheres têm um som mais agudo, alta frequência e os homens som mais grave, baixa frequência. Intensidade do som - permite-nos distinguir um som fraco de um som forte, é uma característica que está relacionada com a amplitude das ondas sonoras. Então - quanto maior for a amplitude da onda sonora, mais forte será o som. - quanto menor for a amplitude da onda sonora, mais fraco será o som. Timbre - permite-nos distinguir dois sons com a mesma altura e a mesma intensidade, que são produzidos por fontes sonoras diferentes. |
Ondas Periódicas
Ondas periódicas são as ondas geradas por fontes que executam oscilações periódicas, ou seja, que se repetem em intervalos de tempos iguais.
As ondas têm:
Cristas - os pontos mais altos de uma onda.
Vales - os pontos mais baixos da onda.
Amplitude - é a distância entre a crista e o vale da onda, ou seja, é a máxima distância que cada ponto do meio da onda apresenta em relação à sua posição de equilíbrio, seja para cima, seja para baixo.
Período (T) - é o intervalo de tempo que cada ponto do meio por onde a onda se propaga executa uma oscilação completa.
Frequência (f) - é o número de oscilações completas que cada ponto do meio no qual a onda se propaga executa, por unidade de tempo. A frequência de uma onda periódica é o inverso do seu período, ou seja:

Comprimento - é representado pela distância percorrida por uma onda no intervalo de tempo de um período.

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